terça-feira, 28 de agosto de 2012

TODOS DE OLHO NO POTENCIAL DO BRASIL!

A necessidade que os países ricos tem em manter seu modo de produção dentro de um sistema capitalista no qual os seus interesses estão voltados para a manutenção dos seus padrões de consumo, os levam a firmar acordos bilaterais com os países pobres ou em desenvolvimento. Para poder compensar as emissões de CO2 produzidos por sua industrialização e ainda aproveitar o potencial territorial desses países celeiros, fazem valer suas políticas de desenvolvimento limpo e ainda levam vantagens econômicas sobre esses países. Podemos citar o biodiesel no caso brasileiro, pois, existe uma preocupação do presidente norte americano por enfatizar uma agenda ambiental positiva na qual acordos bilaterais facilitarão a expansão do atendimento à esse mercado.
O Brasil cultiva hoje 7 a 8 milhões de áreas com plantações de cana de açúcar e a proposta é de aumentar entre 2 e 10 vezes mais, uma vez que os Estados Unidos não possui área para cultivo de biomassa e necessita aumentar a área de plantação de milho para a produção do biocombustível, sendo assim a abertura de mercado externo é a solução.
Segundo o relatório das Nações Unidas, o etanol produzido com cana de açúcar no Brasil, se cultivada e processada corretamente não libera CO2 para a atmosfera, já a utilização do milho nos Estados Unidos como biocombustível é menos eficiente.
Devemos lembrar que os biocombustíveis que já foram vistos como uma solução para acabar com a dependência de combustíveis fósseis, atualmente são considerados inúteis para o agronegócio e prejudicial para o meio ambiente, porém temos que reconhecer que o mundo hoje deve buscar caminhos que levem a um desenvolvimento sustentável no qual a busca por energia renovável é a mola propulsora para um mundo ambientalmente mais equilibrado. Dentro dessa busca, podemos citar o Global Enviroment Facility (GEF) que é uma parceria mundial entre 178 países, instituições internacionais, organizações não-governamentais (ONGs), e do setor privado para abordar questões ambientais e apoiar iniciativas nacionais de desenvolvimento sustentável.
O GEF co-financia iniciativas que ajudam os países em desenvolvimento, ou cujas economias se encontrem em transição, o financiamento do GEF é proveniente das contribuições dos países membros doadores.
A conclusão que se pode chegar é que, muitas ações tem sido realizadas no decorrer do tempo, porém temos que confessar que há sempre uma dúvida no ar ou até mesmo uma descrença que é fruto de um passado de exploração e submissão às nações desenvolvidas. Será mesmo possível que hoje essas nações possam ter um novo olhar para as mesmas nações que um dia lhes serviu como trampolim para o enriquecimento? ou será uma nova etapa de um processo que um dia foi chamado de colonialismo?



Fonte: Global Environment Facility (GEF)


             http://www.biodieselbr.com/biodiesel.htm/ esse site especifica sobre o biodisel.
 


         

         

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