O grave acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão,
provocado pelo terremoto e pelo Tsunami de 11 de março de 2011, pôs o
mundo em estado de alerta e preocupação quanto à segurança desse tipo de
usina. Foi o pior acidente de gênero desde a explosão do reator da
usina de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Na Alemanha, o governo anunciou
um junho a intenção de desligar todos os seus 17 reatores nucleares até
2022, que fornecem quase 22% da energia do país, e substitui-los por
outras fontes de energia. Trata-se de uma mudança radical e
significativa, numa época em que construir mais reatores nucleares era
uma possibilidade indicada, dentro das discussões do aquecimento global,
como uma solução de energia limpa para países como Índia e China, que
precisarão produzir muito mais energia do que agora.
No mundo todo, existem mais de 440 usinas nucleares ( duas delas
no Brasil), e a Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA) se
apressou em responder ao desastre de Fukushima, convocando uma reunião
extraordinária em junho, em Viena, na Áustria, para tornar mais rígidos
os controles de segurança das usinas pelo mundo afora. Ao mesmo tempo,
pipocaram manifestações populares em vários países, inclusive na
Alemanha e no Japão, contrárias ao uso da força atômica.
A busca de energia.
O suprimento de energia em um país é uma prioridade de todos os
governos, pois sem ela nenhum setor econômico e social funciona. A busca
por recursos permanentes e renováveis de energia é histórica e
transformou em área de interesse geopolítico as regiões em que há
grandes jazidas de petróleo e gás, especialmente o Oriente Médio.
O consumo de energia não para de crescer, puxado pela economia
industrial, pela urbanização crescente e pelo aumento da população. No
século XXI, o imenso desafio enfrentado por todos os países é aumentar
sua produção de energia e, ao mesmo tempo, procurar equilibrar o uso dos
combustiveis fósseis ( como gás e petróleo), que poluem o ambiente,
fazem mal à saúde humana e emitem gases que pioram o efeito estufa, e as
fontes renováveis, de preferência não poluentes, como a energia
hídrica, eólica ou solar.
Na maioria dos países, as possibilidades de construção de represas
para usinas hidrelétricas são limitadas ou se esgotaram. Ampliar a
produção de energia nuclear é uma alternativa, mas, além de não ser
renovável, pois a maioria dos países não possuí jazidas de urânio
radiativo, ela acaba de se mostrar, de novo, perigosamente poluente em
caso de acidentes como foi o de Fukushima
Bibliografia: Atualidade- Guerra ao terror- 2012
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