A evolução tecnológica dos últimos anos mostra tendências para a adoção do metanol e etanol como processo principal para o uso em mistura com o diesel. Justifica-se pela possibilidade de introdução na frota atual de veículos automotivos, sem nenhuma modificação dos motores.
A diversidade de matérias-primas, processos e usos é uma grande vantagem, mas cada caso precisa ser analisado de acordo com as suas especificidades.
Não existem obstáculos técnicos ou normativos para o início da utilização de biocombustíveis em adição ao diesel, mas sua utilização implica em disponibilidade de insumos, segurança no abastecimento, capacidade de abastecimento, capacidade de processamento pela indústria e integração final aos circuitos de distribuição.
As desvantagens que apresento aqui são implicações de cunho social, o passo que esta política pode contribuir para o fortalecimento do agronegócio no Brasil, em detrimento dos pequenos produtos; a regulação da oferta e da procura depende da produção das áreas agrícolas.
As vantagens do biocombustível são: contribui na redução das emissões de gases do efeito estufa, de enxofre e de material particulado (fumaça preta). Ao mesmo tempo, melhora a lubrificação e a potência dos motores dos veículos por apresentar elevado índice de cetano, é renovável, contribuindo para a redução do dióxido de carbono; pode ser usado sozinho ou misturado em qualquer quantidade com diesel de petróleo, biodegradável e não tóxico.
A produção deste combustível em escala industrial representa economia de petróleo, além de apressar o fim das importações de diesel e possibilitar ao país poupar divisas.
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